Falamos no post anterior sobre a conceituação de "perversão". Muitos autores consideram a constituição psicopática( estruturação antissocial) como um defeito moral. Indivíduos que roubam, assaltam, mentem, enganam, seduzem , corrompem, são impostores no convívio das relações humanas, usam drogas e cometem delitos, transgridem a lei.
Na estruturação psicopática predominam descontrole de impulsos, compulsividade e uso prevalente de agressividade física e verbal, comportamentos de natureza maligna, com irresponsabilidade e ausência de culpa. Esses pacientes não "acham que o seu comportamento é errado", por isso não estão disponíveis para qualquer tratamento. Esses indivíduos possuem traços sádicos e narcisistas prevalentes, com a incapacidade de refletir sobre seus atos, com descarga motora responsiva à impulsividade . Vivem na posição mental paranóide( desconfiados de todos e tudo). A " perversidade" manifesta suas facetas pela pulsão( impulso) de morte e seus derivados, com uma conduta destrutiva para a sociedade. São intratáveis, por não assumirem seus atos ou se arrependerem genuinamente pelos danos causados.
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