" Dizer que as drogas se tornaram a maior aflição da sociedade, não é expressar exageradamente a situação. Todos os setores da vida são tocados por essa epidemia. Crime e violência são as consequências mais evidentes, mas a amoralidade, fracassos educacionais e, na verdade, vidas arruinadas não é menos sério e igualmente comum".( L.Ron Hubbard, Resposta às drogas)
As pessoas usam drogas por vários motivos. Os mais banais incluem a curiosidade e a pressão do grupo. Os mais comuns são para tentar aliviar a dor e fugir dos problemas. Desde a década de 60 houve uma epidemia do consumo de drogas no mundo. As drogas incluem o álcool, LSD, cocaína, maconha, heroína, barbitúricos, benzodiazepínicos, anfetaminas, tabaco e outras. Depois de instalada a dependência as pessoas usam as drogas para evitar os sintomas de abstinência. Até mesmo os políticos fazem apologia à liberalização da maconha.
As drogas produzem efeitos prazerosos inicialmente, mas em pouco tempo arruinam a vida da pessoa. Elas se acumulam no tecido adiposo, podendo produzir os efeitos cumulativos depois de muitos anos de uso. Nossa sociedade é quimicamente orientada. Fabricam-se medicamentos para tratar diferentes doenças, mas o propósito é aliviar as doenças. Mesmo assim, muitos medicamentos são abusados pelos pacientes , o que leva à dependência.
O dependente químico, movido pela dor e pela incapacidade de lidar com os estressores ambientais e psicológicos busca refúgio nas drogas. Apesar de não querer ser um dependente, não consegue libertar-se em muitos casos. Os tratamentos convencionais alcançam um índice de recuperação em torno de 25 % na melhor das hipóteses. A regra é a recaída no vício.
Os governos desenvolvem programas de combate às drogas, mas nessa batalha, a dependência venceu todas as guerras. As drogas causam deterioração física e mental crescentes e isso repercute na vida da pessoas, das famílias e das sociedades. Persegue-se o traficante, enquanto o usuário fica livre para continuar consumindo. O grande segredo de minar o tráfico de drogas é diminuir a procura!
As drogas em geral aliviam sintomas de alguma coisa. Temos uma dor , procuramos um analgésico. Algumas pessoas possuem problemas e não conseguem encará-los sem beber uma dose de álcool para relaxar. Outros usam cocaína para se sentirem mais poderosos e neutralizarem os sintomas depressivos subjacentes. Outros fumam um baseado para "sair do ar" e "dar um tempo para cabeça" da pressão da vida.
O problema das drogas é que os efeitos inicialmente obtidos com a substância não se repetem no consumo subsequente, induzindo a um quadro de tolerância aos efeitos psicotrópicos. Então o usuário precisará aumentar o consumo para "tentar" sentir o prazer original, o que neuroquimicamente não é possível. As drogas afetam a percepção da realidade, o termo "chapado" deriva dessa constatação. Dependendo do tipo de droga usada, os efeitos são variáveis. O álcool é um depressor do sistema Nervoso Central(SNC), as anfetaminas e a cocaína são estimulantes, a maconha é um alterador do estado mental, o LSD é um alucinógeno.
Muitas pessoas escalonam o uso, iniciando em drogas mais "leves" e transitam para drogas "pesadas". O álcool tem sido considerado , entre jovens, o principal fator de risco para envolvimento com outras drogas de abuso.
As drogas podem produzir efeitos tardios( flashbacks), restimulando memórias de consumo, muitos anos depois da abstinência completa. Alguns usuários ficam excitados com a imagem do "pó branco" de giz, por exemplo ou com canudos que possam relembrar o instrumental para aspiração da cocaína. As drogas rebaixam o grau de consciência, revivendo traumas passados, produzindo comportamentos irracionais no presente. Um usuário de drogas é sempre uma fonte de possível insegurança para sociedade, em virtude dessa memória biológica da dependência.