segunda-feira, 8 de março de 2010

Imaturos de todas as idades


Vejo os pais desesperados, dando conselhos a adolescentes. Vejo esposas cansadas com o comportamento de seus maridos, " a criança lá de casa". Vejo moças na sua terceira faculdade pensando qual o próximo curso universitário a fazer. Vejo marmanjos de 35 anos que só pensam na próxima balada. Vejo usuários de álcool e drogas. Vejo adultos com ataques de birra. Todos esses comportamentos caracterizam imaturidade psicológica.


Os adolescentes são "neurologicamente retardados", isto é, ainda não desenvolveram todo o potencial cerebral, principalmente os lobos pré-frontais, que são responsáveis pelo planejamento, seleção de objetivos, persistência, capacidade de ponderar, aprender com as experiências. Dar conselho para adolescentes é pura perda de tempo. Explico melhor, se o adolescente não tiver um grau mínimo de maturidade, os conselhos vão entrar num ouvido e sair pelo outro. O que funciona para adolescentes imaturos é a colocação firme e clara de regras, limites e disciplina. Fora isso, é papo furado, neurologicamente falando.Existem adolescentes, que se comportam como adultos. Esses podem receber conselhos, porque vão aproveitar cada palavra.


As esposas que casam com homens que não desistem da adolescência eterna, precisam aceitar que eles não vão mudar. Há personalidades juvenis em pessoas adultas. Isso as faz procurar mais lazer do que responsabilidades. Se a esposa puder pagar as contas , eles acham normal e desejável. Vejo casais em que o marido passa a maior parte do tempo na" farra". Quando assume algum trabalho, não fica muito tempo, "pois não fecha com o jeito dele." Nenhum trabalho fecha com a personalidade juvenil. O que fecha com a personalidade juvenil é jogar futebol, jogar uma sinuca( ninguém é de ferro, risos), jogar um tênis, fazer churrasquinho com a parceria e descansar!


As moças( e rapazes) que estão no terceiro curso superior incompleto sofrem de indecisão. A indecisão é um sinal de imaturidade, porque a adolescência é uma fase da vida em que podemos " não decidir". Mas a vida adulta exige que a pessoa escolha, se posicione, comece a trabalhar, ganhar o seu dinheiro, sustentar-se. Ficar eternamente em cima do muro é sinal de imaturidade. Pedir dinheiro para os pais depois do término da faculdade é estender a adolescência além dos limites cronológicos. Portanto, é imaturidade! Escolher é comprometer-se com o sucesso ou insucesso, algo que os imaturos abominam, preferindo culpar o mundo.


O resultado inexorável da imaturidade é o insucesso profissional, pessoal, afetivo e financeiro. A vida é um jogo que não abre espaço para "jogadores reservas". Ou a pessoa assume a vida, com os riscos e benefícios, ou fica somente se queixando. Os resultados são pífios. Quando o apoio familiar faltar, a pessoa estará perdida na vida. Quando a esposa for embora, o marido cairá em desespero e ficará mais criança ainda, carente completo! Quando as pessoas imaturas vão aprender que o lazer só tem significado se for alternado com o trabalho?

Homossexuais e Bissexuais sofrem mais de Transtornos de Ansiedade e Humor



Um trabalho publicado na Am J Public Health, em agosto de 2009, revela que estudos epidemiológicos demonstram que os homossexuais apresentam altas taxas de morbidade psiquiátrica, incluindo transtornos de ansiedade e transtorno de humor, quando comparados com os heterossexuais.


Os resultados, que englobaram 14 564 respondentes masculinos e 20 089 respondentes femininas, 1,4% se identificaram como homossexuais ou bissexuais; 3,4% relataram já ter vivenciado um comportamento homossexual ao longo da vida. Na comparação percentual, os homossexuais referiram transtorno de humor ou de ansiedade ao longo da vida em 42, 3%; os bissexuais, em 36, 4% e os heterossexuais, em 19,8%. As prevalências foram maiores nas mulheres , com os seguintes resultados; bissexuais- 58,7%; lésbicas- 44,4%; mulheres incertas quanto à identidade sexual- 36,5%; heterossexuais - 30,5%.


Na avaliação dos resultados, os homens homossexuais apresentam uma taxa de transtorno de humor ao longo da vida duas vezes maior que os homens heterossexuais, mas as mulheres homossexuais não estão mais propensas do que as heterossexuais ao desenvolvimento de transtornos de humor. As taxas altas em mulheres bissexuais pode refletir um "duplo estigma" das comunidades homossexual e heterossexual. A bissexualidade está ligada à confusão de identidade e à impulsividade, marcadores para uma vulnerabilidade psiquiátrica maior.