Comentário sobre o texto Chá de Ayahuasca...( vide texto arquivado)
Olá Marcos, Bom, embora você tenha uma boa formação acadêmica, está claro que o seu texto é preconceituoso. Porque? Simplesmente porque no próprio texto que escreve você demonstra que não conhece por experiência própria ou observação direta vários aspectos da situação ocorrida. Para citar alguns: 1- Existem muitas evidências de que o grupo formado por Glauco não apenas usa ayahuasca como deveria ser, mas usam também cannabis e cocaina, que estas sim, estão associadas estatisticamente a estes problemas. 2- Existem milhares de pessoas que usam APENAS ayahuasca e nenhum desenvolveu estes problemas que você relata. 3- Eu e várias pessoas que conheço usamos ayahuasca em contexto religioso por pelo menos três anos e NÃO percebemos dependencia ou quais quer outros efeitos do tipo que você relata, alem de que simplesmente abandonamos o uso sem necessidade de abosolutamente nenhum tratamento. Na própria experiência com o chá "percebemos" a informação do que o uso seria temporário e que deveria ser gradativamente substituido por exercícios fisicos mentais e espirituais. Portanto, sugiro a você que não use apenas credenciais mas sim o rigor científico para analizar, antes de fazer declarações como esta. Boa sorte. Daniel
Sim, Daniel, relendo o meu texto, percebo agora que ele é preconceituoso. Como você bem colocou, não tenho experiência própria , nem examinei diretamente os fatos ocorridos. Portanto, eu não dispunha de dados suficientes e validados para emitir uma opinião qualificada. Você me atualizou agora sobre fatos ocultos no veiculação midiática da época, que fazem toda a diferença no meu raciocínio atual, além de trazer o seu testemunho pessoal com o chá . A única oportunidade que tive de conhecer , a convite de um colega médico, eu recusei, por motivos pessoais. Quanto a usar apenas as minhas credenciais , e "não mais rigor científico", não foi o meu objetivo. As informações referentes ao risco de surto psicótico pelo uso de substâncias alucinógenas está bem documentado na literatura científica.
Toda opinião, a não ser que se tenha o conhecimento total e absoluto do assunto em questão, é, por natureza, preconceituosa. A pergunta é: Quem tem o conhecimento total e absoluto? Portanto, eu sou preconceituoso, você é preconceituoso, Sócrates era preconceituoso, Dalai Lama é preconceituoso, porque somos incapazes de dominar a totalidade da cognoscência. Preconceito, então, é ter ideias ( e emiti-las) sobre assuntos, sem prévio conhecimento total e absoluto do mesmo.
A minha inclinação "pré-conceituosa" decorre da minha formação médica e pessoal, que se opõe ao uso de qualquer substância com potencial de causar dano cerebral, físico ou desencadear transtornos e doenças em pessoas vulneráveis. Esse não é o seu caso individual, mas pode ter sido o do rapaz de Osasco, mesmo que não houvesse canabbis ou cocaína envolvida na história. A esquizofrenia é uma doença psicótica e qualquer substância alucinógena ,que seria inócua para uma pessoa saudável, se transforma num estopim para um paciente vulnerável.
A palavra final é que, se você se beneficiou da experiência , se isso lhe trouxe ganhos tanto espirituais como experienciais, está tudo OK. Cada um de nós segue o seu caminho pessoal rumo às verdades. O importante é não desistir de percorrer o caminho.
Comentário sobre Ego X Self...( Vide texto arquivado)
Olá Marcos, Bom, embora você tenha uma boa formação acadêmica, está claro que o seu texto é preconceituoso. Porque? Simplesmente porque no próprio texto que escreve você demonstra que não conhece por experiência própria ou observação direta vários aspectos da situação ocorrida. Para citar alguns: 1- Existem muitas evidências de que o grupo formado por Glauco não apenas usa ayahuasca como deveria ser, mas usam também cannabis e cocaina, que estas sim, estão associadas estatisticamente a estes problemas. 2- Existem milhares de pessoas que usam APENAS ayahuasca e nenhum desenvolveu estes problemas que você relata. 3- Eu e várias pessoas que conheço usamos ayahuasca em contexto religioso por pelo menos três anos e NÃO percebemos dependencia ou quais quer outros efeitos do tipo que você relata, alem de que simplesmente abandonamos o uso sem necessidade de abosolutamente nenhum tratamento. Na própria experiência com o chá "percebemos" a informação do que o uso seria temporário e que deveria ser gradativamente substituido por exercícios fisicos mentais e espirituais. Portanto, sugiro a você que não use apenas credenciais mas sim o rigor científico para analizar, antes de fazer declarações como esta. Boa sorte. Daniel
Sim, Daniel, relendo o meu texto, percebo agora que ele é preconceituoso. Como você bem colocou, não tenho experiência própria , nem examinei diretamente os fatos ocorridos. Portanto, eu não dispunha de dados suficientes e validados para emitir uma opinião qualificada. Você me atualizou agora sobre fatos ocultos no veiculação midiática da época, que fazem toda a diferença no meu raciocínio atual, além de trazer o seu testemunho pessoal com o chá . A única oportunidade que tive de conhecer , a convite de um colega médico, eu recusei, por motivos pessoais. Quanto a usar apenas as minhas credenciais , e "não mais rigor científico", não foi o meu objetivo. As informações referentes ao risco de surto psicótico pelo uso de substâncias alucinógenas está bem documentado na literatura científica.
Toda opinião, a não ser que se tenha o conhecimento total e absoluto do assunto em questão, é, por natureza, preconceituosa. A pergunta é: Quem tem o conhecimento total e absoluto? Portanto, eu sou preconceituoso, você é preconceituoso, Sócrates era preconceituoso, Dalai Lama é preconceituoso, porque somos incapazes de dominar a totalidade da cognoscência. Preconceito, então, é ter ideias ( e emiti-las) sobre assuntos, sem prévio conhecimento total e absoluto do mesmo.
A minha inclinação "pré-conceituosa" decorre da minha formação médica e pessoal, que se opõe ao uso de qualquer substância com potencial de causar dano cerebral, físico ou desencadear transtornos e doenças em pessoas vulneráveis. Esse não é o seu caso individual, mas pode ter sido o do rapaz de Osasco, mesmo que não houvesse canabbis ou cocaína envolvida na história. A esquizofrenia é uma doença psicótica e qualquer substância alucinógena ,que seria inócua para uma pessoa saudável, se transforma num estopim para um paciente vulnerável.
A palavra final é que, se você se beneficiou da experiência , se isso lhe trouxe ganhos tanto espirituais como experienciais, está tudo OK. Cada um de nós segue o seu caminho pessoal rumo às verdades. O importante é não desistir de percorrer o caminho.
Comentário sobre Ego X Self...( Vide texto arquivado)
Bem, o homem é produto do meio? Como podemos resgatar uma personalidade básica ( self verdadeiro), e ter certeza de que aquilo é a verdade se todos os conceitos e valores são formados pelo conjunto de acordo com a criação q temos de nossos pais, da sociedade em que vivemos, da mídia, dos esteriótipos e das religiões? Não sou nenhuma profissional ou estudante da área, mas analiso o que vivo e tenho observado resultados de comportamento das pessoas que me rodeam, dos valores impostos pela sociedade, religião e da ética mutável. As respostas sempre me vem ao silencio, é como se não existisse a resposta certa, pois como definir o q é certo do que é errado...penso que decidir pelo certo é analisar o que é bom e conveniente,é o melhor resultado para manter o equilíbrio mental de meu livre arbítrio e o arbítrio do outro .
Olá, Raquel. O seu texto é um pouco intrincado e vamos precisar percorrê-lo passo-a-passo.
Vou comentar cada trecho, para não negligenciar detalhes( muito ricos!)
Bem, o homem é produto do meio? Como podemos resgatar uma personalidade básica ( self verdadeiro), e ter certeza de que aquilo é a verdade
Todos somos, parcialmente, produtos do meio. Para resgatarmos a personalidade básica( self verdadeiro), a jornada de uma vida inteira é libertar-se do papel de ser totalmente produto do meio. Eu posso escolher, pelo meu autodeterminismo, ser influenciado pelo meio em que vivo. Nesse caso, a escolha é minha e portanto continuo livre! Uma pessoa falha em resgatar a sua personalidade básica quando não sabe que é produto totalmente influenciado pelo meio. " Somente aquilo que desconhecemos pode nos ferir". O resgate da personalidade básica( self verdadeiro) passa pela evolução pessoal, que é o processo intransferível de conhecer as verdades!
Você pergunta "como saber que aquilo é verdade"? Em seguida você mesma responde: "se todos os conceitos e valores são formados pelo conjunto de acordo com a criação q temos de nossos pais, da sociedade em que vivemos, da mídia, dos esteriótipos e das religiões?
Se aquilo que você desconhece em cada âmbito citado, mídia, pais, sociedade, esteriótipos e religiões, permanece oculto, você estará longe das suas verdades pessoais e quilometros de distância da sua personalidade básica.
Não sou nenhuma profissional ou estudante da área, mas analiso o que vivo e tenho observado resultados de comportamento das pessoas que me rodeam, dos valores impostos pela sociedade, religião e da ética mutável.
Aqui cabe uma reflexão. Aceitar valores impostos pela sociedade é sufocar a personalidade básica, se esses valores não forem verdadeiros para você. " A verdade e a força são imiscíveis". Quando leio a palavra "impostos", se eles são realmente impostos, sei que a verdade está na direção oposta. A propósito, é necessário usar a força, quando as pessoas não corrigem a si mesmas.
Quanto à religião , ja analisei em outro blog: http://academiainteligencia.blogspot.com/ , mas quero ressaltar que a religião é uma crença que pode ser melhor ou pior para a sua vida pessoal.
Quanto à ética mutável, a minha consideração aborda dois aspectos. Não há nenhum problema em modificar( atualizar, aprimorar) o seu código de ética. Primeiro, a ética deve ser pessoal, sua, livremente construída. Você pode escutar os outros, colher opiniões, ler em livros, mas " a síntese final é exclusivamente sua." A tragédia moderna é a ausência de um código de ética pessoal. Sem um código de ética , a pessoa navega na vida ao sabor dos ventos e das ondas dos outros. E eles podem ser antiéticos.
As respostas sempre me vem ao silencio, é como se não existisse a resposta certa, pois como definir o q é certo do que é errado...penso que decidir pelo certo é analisar o que é bom e conveniente,é o melhor resultado para manter o equilíbrio mental de meu livre arbítrio e o arbítrio do outro.
Não há resposta certa, mas sim um gradiente que vai do mais certo ao mais errado. O que é bom é sempre o mais conveniente a longo prazo. " Se malandro fosse inteligente, seria honesto só por malandragem."
Existem respostas múltiplas na vida. Escolha as suas respostas e utilize o seu Código de Ética como o farol guia. Atualize-o constantemente. Se ele seguir o gradiente mais certo do que errado, você terá os melhores resultados na vida, entre eles o resgate da sua personalidade básica( self verdadeiro).