Atualmente os psiquiatras utilizam duas fontes diagnósticas: o DSM IV-R e a CID10( OMS). A partir de 2011 vai haver a reformulação dessas duas referências.
Quando realizamos o diagnóstico de transtorno depressivo maior, precisamos diferenciar do espectro bipolar ja abordado anteriormente. Se o paciente não possui história positiva de bipolaridade no passado e no presente, podemos pensar no diagnóstico de depressao unipolar.
O transtorno depressivo maior é um conjunto de sintomas( síndrome) composto por alterações no pensamento( cognição), no comportamento( ação), na parte física( somática), vegetativa( ciclos biológicos) e controle de impulsos.
Para fazermos o diagnóstico de transtorno depressivo maior (TDM), o paciente precisa preencher 5( cinco) critérios de nove listados, pelo período mínimo de 2( duas ) semanas, sendo pelo menos um dos sintomas humor depressivo ou perda do interesse ou prazer. Os sintomas devem causar prejuízo clinicamente significativo no funcionamento social, profissional ou outras áreas da vida. Não podem ser causados por uso de substâncias ,uma condição médica geral ou luto.
Os critérios são os seguintes( na maior parte do dia):
1- humor deprimido( irritável em crianças e adolescentes)
2- Interesse ou prazer diminuído em quase todas as atividades
3-significativa perda de peso ou ganho de peso
4-Insônia ou hipersonia( excesso de sono)
5-Agitação ou retardo psicomotor
6-Fadiga ou Perda de Energia
7-Sentimento de desvalia ou culpa excessiva ou inadequada
8-Diminuição da capacidade de pensar e da concentração
9-Pensamentos recorrentes de morte, ideação suicida ou tentativa de suicídio
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