As causas do comprar compulsivo são múltiplas. Potenza e colaboradores encontraram baixa atividade dopaminérgica( neurotransmissão) do sistema de recompensa cerebral em indivíduos com comportamentos como compras compulsivas, jogo patológico, numa pesquisa em 2001. Em 1997, Comings e colaboradores encontraram correlação entre o polimorfismo do gene D1( determinante de receptores dopaminérgicos) e associação entre jogo patológico, abuso de álcool, síndrome de Tourette( tiques motores e vocais) e compras compulsivas.
Também há a hipótese comportamental, como o aprendizado quanto ao manuseio do dinheiro. Os compradores compulsivos geralmente apresentam identidades frágeis, com baixa autoestima, muito suscetíveis à opinião alheia. Associado a essas vulnerabilidades, as propagandas e a pressão social para o consumo e ostentação criam o solo fértil para o crescimento do transtorno.Os gatilhos para o consumo são estressores psicossociais( angústia, ansiedade, frustrações, brigas, conflitos, discussões familiares e profissionais) pois causam emoções negativas que são compensadas pela "terapia das compras".
O diagnóstico não se baseia na quantia de dinheiro gasto, mas como o dinheiro é gasto na tentativa de aliviar sintomas e o grau de prejuízo e sofrimento gerado por isso. A maior parte das compras é feita para uso pessoal, mas uma parcela compra e presenteia outras pessoas.
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