O tratamento da Esquizofrenia envolve o trabalho de uma equipe multidisciplinar. A responsabilidade do psiquiatra se concentra na prescrição de medicamentos antipsicóticos. Esses medicamentos tratam os sintomas principais da doença, como alucinações, delírios, agressividade, agitação, comportamento bizarro, insônia, paranóia e outros.
Os sintomas podem ser divididos em positivos: alucinações, delírios, comportamento agitado ou bizarro e sintomas negativos: isolacionismo social, deterioração volitiva( da vontade).
Os antipsicóticos são divididos em dois grupos: os típicos e os atípicos. Os típicos( mais antigos) tratam bem os sintomas positivos , mas pioram os sintomas negativos e causam muitos efeitos colaterais a longo prazo. A vantagem é o baixo custo econômico. Os exemplos de antipsicóticos típicos são o haloperidol( haldol) , a clorpromazina(amplictil), a pimozida( orap), a trifluoperazina( stelazine) ,a flufenazina( flufenan). Alguns antipsicóticos são aplicados via intramuscular(IM), como medicações de depósito, que vão sendo liberados gradativamente no sangue. Os antipsicóticos atípicos ( de segunda geração) são eficazes tanto em sintomas positivos como sintomas negativos. Também produzem efeitos colaterais( alteração no perfil do colesterol e triglicerídeos, ganho de peso), mas não causam as complicações dos antipsicóticos típicos( discinesia tardia- disturbio do movimento). A desvantagem é o médio a alto custo econômico do tratamento. Os principais representantes são a olanzapina( zyprexa), a risperidona( risperdal), a quetiapina(seroquel), a ziprazidona( geodon), a clozapina( leponex- usado em esquizofrenia refratária).
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