A TCC é uma modalidade de tratamento psicológico reconhecida pela sua eficácia em diferentes transtornos psiquiátricos. O modelo explicativo é fundamentado na teoria cognitiva, segundo a qual as emoções e comportamentos são determinados pela forma como o indivíduo interpreta o mundo.
O filósofo grego Epicteto já alertava para essa ideia: "Perturbam aos homens não as coisas, senão a opinião que delas têm."
O filósofo grego Epicteto já alertava para essa ideia: "Perturbam aos homens não as coisas, senão a opinião que delas têm."
A TCC ganhou impulso e desenvolvimento na década de 60 com os trabalhos de Beck, que estudava uma base empírica para o tratamento das depressões, independentemente do modelo psicanalítico de Freud, que acreditava na raiva retrofletida como etiológica na depressão. Beck observou que nem todos os pacientes possuíam essa característica, mas despertou a sua atenção muitas características mentais do pensamento negativo presente na doença depressiva. Em 1950, Albert Ellis propunha que as crenças irracionais( pensamentos distorcidos) eram a base dos desajustes mentais. Ele criou a terapia racional corretiva, cujo intuito era corrigir essas crenças e substituí-las por outras mais lógicas e adaptativas.
Beck então criou o primeiro modelo cognitivo da depressão, no qual concebeu a doença como uma perturbação no pensamento consciente, por causa do processamento cognitivo pessimista. Diferente do pensamento freudiano, que aborda o inconsciente, o modelo de Beck enfoca o consciente, isto é, os sintomas depressivos estariam no controle consciente do paciente, bastando ajudá-lo( com técnicas específicas) a corrigir a visão distorcida de si, do mundo e dos outros( tríade cognitiva).
A TCC constitui hoje numa modalidade terapêutica reconhecida pela sua eficácia em outros problemas como transtornos de ansiedade, transtornos de personalidade, hipocondria, transtornos alimentares, problemas com álcool e drogas, disfunções sexuais, esquizofrenia, casais com dificuldades conjugais.
O grande avanço da TCC é porque os modelos explicativos estão calcados no avanço da neurociência e isso dá longevidade ao modelo. A TCC também é perfeitamente compatível com o uso de psicofármacos associados. O trabalho terapêutico é mais ativo, com lições de casa, tarefas aplicadas a situações cotidianas, com uma participação mais ativa do paciente e do terapeuta, trabalhando cooperativamente. É diretiva, estruturada, educativa, de prazo limitado, com uma gama ampla de repertório de técnicas cognitivas, comportamentais ou mistas.
Beck então criou o primeiro modelo cognitivo da depressão, no qual concebeu a doença como uma perturbação no pensamento consciente, por causa do processamento cognitivo pessimista. Diferente do pensamento freudiano, que aborda o inconsciente, o modelo de Beck enfoca o consciente, isto é, os sintomas depressivos estariam no controle consciente do paciente, bastando ajudá-lo( com técnicas específicas) a corrigir a visão distorcida de si, do mundo e dos outros( tríade cognitiva).
A TCC constitui hoje numa modalidade terapêutica reconhecida pela sua eficácia em outros problemas como transtornos de ansiedade, transtornos de personalidade, hipocondria, transtornos alimentares, problemas com álcool e drogas, disfunções sexuais, esquizofrenia, casais com dificuldades conjugais.
O grande avanço da TCC é porque os modelos explicativos estão calcados no avanço da neurociência e isso dá longevidade ao modelo. A TCC também é perfeitamente compatível com o uso de psicofármacos associados. O trabalho terapêutico é mais ativo, com lições de casa, tarefas aplicadas a situações cotidianas, com uma participação mais ativa do paciente e do terapeuta, trabalhando cooperativamente. É diretiva, estruturada, educativa, de prazo limitado, com uma gama ampla de repertório de técnicas cognitivas, comportamentais ou mistas.
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