Tema: Nossa Herança e Nosso Futuro
18 a 22 de setembro/2011- Buenos Aires, Argentina
O 15° Congresso Mundial de Psiquiatria, organizado pela World Psychiatric Association, a cada três anos, é o principal evento científico internacional da Psiquiatria. Ocorrerá no Sheraton Buenos Aires Hotel & Convention Center. São esperados 13000 participantes.
Acho fantástica a iniciativa de aproximar a Psiquiatria da comunidade leiga e de quebrar o preconceito através dessa aproximação! Pena que tantos colegas, no meio médico, ainda rechassem a Psiquiatria, os paacientes psiquiátricos, os próprios colegas que têm transtornos psiquiátricos. Sou médica, tenho transtorno borderline, e, mesmo achando que eu sou depressiva, as pessoas me isolam. Imagina se eu assumisse o que eu tenho? A verdade é que eu não tenho vergonha de ser quem sou, estou batalhando demais para melhorar, e fico MUITO GRATA em ver que alguém tenta quebrar tabus e instruir as pessoas através de um blog, tirar dúvidas, mostrar disponibilidade, ao invés de, simplesmente, jogar panos quentes e fingir que a pessoa se restringe à saúde física. Somos mais que isso: somos corpo, mente, e, também, toda uma vida e um cotidiano, que vão além de uma cura ou ausência de cura para nossas mazelas mentais! O simples ato de falar, de filosofar, de olhar para dentro, de despir as carcaças já faz toda a diferença!
ResponderExcluirParabéns pela iniciativa, quem sabe futuro colega de especialidade!!! Abraços! *-*
Só uma pergunta: qual tua opinião a respeito de pacientes TPB, formados em Medicina, especializarem-se em Psiquiatria? Obrigada! (em tempo: já faço terapia há ~ 9 anos)
ResponderExcluirOi, Veronika
ResponderExcluirAcho ótimo. Precisamos de psiquiatras para ajudar mais pessoas. O fato de alguém ter um diagnóstico de TPB não é um fator impeditivo para a especialização em Psiquiatria. Estar em terapia demonstra a sua busca por mudança psíquica, o que é um ponto positivo e louvável.
A Psiquiatria é uma especialidade exigente, pois lida com o sofrimento e o portanto precisa de profissionais que conheçam os próprios limites físicos e mentais, além de um código de ética elevado. Se esses fatores forem respeitados e observados com responsabilidade, tudo correrá bem.
Abraço,