A probabilidade de fumar é maior em "situações gatilho". Entre os desencadeantes mais comuns estão situações marcadas por afetos negativos, como irritação, ansiedade, tristeza, tédio. Situações de confronto, trabalho sob muita pressão e acontecimentos inesperados também costumam causar risco. Quando existem afetos positivos e ambientes festivos, com a presença de outros fumantes e consumo de álcool, o consumo aumenta.
Os principais fatores de risco para o tabagismo são a publicidade, direta ou indireta, e o baixo preço dos maços. No Brasil você compra cigarro até nos camelôs. A repetição do uso do tabaco leva à dependência da nicotina, que atinge o cérebro em poucos segundos depois de tragada. Age como um estimulante do sistema nervoso central(SNC), causando sensação de bem-estar, aumento dos níveis de energia e deixando a pessoa alerta. Da mesma maneira que outras drogas de abuso, estimula intensamente o sistema de recompensa do cérebro. Isso funciona como um reforçador do consumo.
A maioria dos fumantes desenvolve sintomas de uma síndrome de abstinência, que se caracteriza por vontade de fumar, ansiedade, irritação, sintomas depressivos, desconcentração, inquietude, insônia e outros. Começa no primeiro dia da cessação do uso e aumenta ao longo da primeira semana. Os principais sintomas desaparecem em 2 a 4 semanas, mas há um leve aumento de peso( 1-3 kilos) e um aumento persistente do apetite.
A presença de outras doenças mentais aumenta a probabilidade do paciente ser tabagista. Metade dos depressivos fuma, a grande maioria dos esquizofrênicos fuma, os dependentes de álcool e drogas fumam!
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