Sem tratamento, muitos pacientes nunca deixarão de fumar. A taxa de sucesso das tentativas espontâneas de parar de fumar se situa entre 3 e 5 %. O tratamento intensivo pode elevar esse número para 15 a 25%
O tratamento se calca em três pilares: o aconselhamento, o suporte social e os medicamentos. No aconselhamento, são usadas técnicas cognitivo-comportamentais, com o treinamento de habilidades de resolução de problemas. A essência do tratamento é ensinar o fumante a detectar quais as situções de maior risco de recaídas( prevenção de recaídas), antecipar-se a elas e evitá-las. O aconselhamento pode ser individual ou em grupo. Ele pode aumentar as chances de êxito terapêutico em 50%. Geralmente ocorre num período curto ao longo de três meses.
No suporte social, o paciente busca apoio no médico e nos familiares para a manutenção da abstinência. O estímulo médico aumenta em 30 % as chances de êxito e o suporte familiar aumenta em 50% as chances de sucesso. O uso de medicamentos aumenta em 1,5 a 2 vezes a chance de êxito da tentativa de parar de fumar. Por isso, todo o paciente , com orientação médica, deve receber tratamento medicamentoso adjuvante. Entre os medicamentos, há a reposição de nicotina, buscando uma substituição e redução gradual da dose. São vendidos na forma de goma de mascar ou sistemas transdérmicos( adesivos). Entre os medicamentos via oral, existem os antidepressivos( bupropiona e nortriptilina) e a vareniclina.
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